A inicativa nasceu da necessidade da conservação do meio ambiente. A reutilização é uma das formas mais viáveis de combater o desperdício de recursos naturais e matérias-primas e a produção de resíduos que poluem o ambiente. Arquitério Dakaranhi, um jovem moçambicano de 28 anos, percebeu cedo que essa podia ser a causa da sua vida e do seu negócio.
Natural da cidade de Tete, Arquitério transforma resíduos sólidos em objectos de decoração, como quadros, vasos, candeeiros, entre outros.
Ter atitudes ecoresponsáveis está na moda e mais ainda quando damos nova vida a algo que, normalmente, consideraríamos inutilizável. Para encorajar os mais cépticos, a cada nova obra, Arquitério promove as imagens do antes e depois, para mostrar o potencial do objeto. O objetivo final é obter um produto único que transforme o ambiente de uma casa ou escritório.
A nível africano, Moçambique tem dado um exemplo positivo na questão da conservação do meio ambiente, com iniciativas normalmentre vindas dos jovens. Em 2016, a cidade de Maputo tornou-se a primeira do país a ensaiar um novo conceito de gestão de lixo baseado nos 3 R’s: “Recolher, Reutilizar e Reciclar“. Também na capital, há ainda várias empresas que, além de terem uma forte componente de responsabilidade ambiental, lutam contra a pobreza urbana comprando resíduos sólidos a coletctores de lixo independentes.
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