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Covid-19: Há cada vez mais casos do novo coronavírus em África

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De acordo com as informações das autoridades de saúde, o novo coronavírus está a espalhar-se cada vez mais rápido no continente africano. Só nas últimas 48 horas, foram registados novos casos da Covid-19 em países como a Namíbia, Ruanda, Mauritânia, Quénia e Etiópia. Em todo o continente, pelo menos 19 países têm casos de infeção pelo vírus Sars-CoV-2.

Um casal de espanhóis foi dado como positivo ao teste de coronavírus, após ter chegado à Namíbia. Segundo as autoridades de saúde do país em questão, os casos só foram confirmados neste sábado (14), o casal já se encontrava no território desde quarta-feira (11) . Os dois pacientes estão agora em quarentena.

Hage Geingob, Presidente da Namíbia, afirmou que “o Governo vai implementar várias medidas para conter um eventual surto da doença no país. Todos os eventos de grande aglomeração de pessoas estão suspensos por 30 dias, assim como viagens para o Qatar, Etiópia e Alemanha”.

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#COVID19 will (probably) not kill you.

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As únicas cerimónias que não vão ser canceladas, pelo menos até então, são a cerimónia de investidura do Presidente no seu segundo e último mandato. Mas as comemorações da Independência da Namíbia, agendadas para 21 de março, foram canceladas.

Foram também registados os primeiros casos de Covid-19 no Reino de eSwatini – antiga Suazilânia –, Etiópia e Ruanda. No Ruanda, o paciente é um cidadão de Bombaim, na Índia, que chegou ao país sem apresentar sintomas a 8 de março.

Já na Mauritânia, um turista proveniente da Europa teve o teste positivo. Sabe-se apenas que o cidadão chegou ao país na segunda-feira passada (9), as autoridades não fornecem detalhes sobre a nacionalidade do paciente.

O Ministério da Saúde da Mauritânia acrescentou que o paciente foi testado pelas autoridades sanitárias quando começou a apresentar sintomas de febre. Imediatamente depois, foram lançadas medidas de busca e isolamento para todas as pessoas que tiveram contato com ele.

O continente africano é até então o menos afetado pela pandemia em relação ao resto do mundo, apesar dos novos casos. Contabilizam-se apenas seis mortes dos 200 casos registados em África. 

Com medida de precaução, seguindo o exemplo de outros países, em Marrocos as autoridades e o Ministério da Educação Nacional decretaram na sexta-feira passada a suspensão das aulas em todos os níveis de ensino (ensino primário e secundário, centros de formação profissional e as universidades, públicos ou privados) a partir da próxima segunda-feira, devido ao novo coronavírus, por tempo indeterminado. Assim como o encerramento de todos os centros culturais e as missões estrangeiras que operam no país magrebino, designadamente os diferentes centros do Instituto Cervantes e os colégios espanhóis de Rabat, Casablanca, Tanger, Tetuão, Larache, Alhucemas e Nador.

Uma das mortes causados pelo Covid-19, aconteceu na quinta-feira, no Sudão, na capital Cartum. O homem tinha 50 anos. Este foi o primeiro caso registado no Sudão. A vítima tinha feito uma visita aos Emirados Árabes Unidos na primeira semana de março.

O Sudão parou de emitir vistos e suspendeu voos para outros países considerados de risco, entre eles, a Itália e o Egito. O Egito foi o primeiro país em África a confirmar um caso de coronavírus e contabiliza pelo menos duas mortes e 80 casos da Covid-19.

A UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alertou recentemente que 40% da população mundial, o equivalente a três bilhões de pessoas, não têm sabão e água em casa para lavar as mãos. Essa proporção sobe para quase 75% nos países menos desenvolvidos.

O principal apelo das autoridades de saúde é que as pessoas lavem as mãos com frequência para evitar o aumento dos casos do coronavírus.

Num comunicado, o diretor de programas do UNICEF, Sanjay Wijesekera, disse que “lavar as mãos com sabão é uma das coisas mais baratas e eficazes que se pode fazer para se proteger e proteger os outros contra o coronavírus e muitas outras doenças infeciosas. Entretanto, para bilhões de pessoas, até mesmo essas medidas básicas estão fora de alcance”.

O problema não se limita aos lares, já que 47% das escolas carecem de locais para lavar as mãos com água e sabão, afetando cerca de 900 milhões de crianças. Em todo mundo, 16% das instalações médicas não têm casas de banho ou lavatórios. Na África Subsaariana, até 63% dos residentes urbanos vivem sem acesso a instalações para lavar as mãos.

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