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Frank Paco quer inserir a marrabenta no circuito musical lusófono

FranK Paco
fotografia : BANTUMEN

Frank Paco, músico moçambicano de jazz, é bem conhecido no mundo da música e, recentemente decidiu explorar os ritmos lusófonos com “Lusofone”. O projeto nasce depois de mais de três anos do artista a viver na ilha da Reunião, um departamento francês situado no Oceano Índico. “Quero Viver”, o primeiro fruto deste novo projeto, já está disponível nas plataformas de streaming.

Frank tem como objetivo colocar a marrabenta no mapa mundial, através da mixagem com ritmos diversos, “para que as pessoas se identifiquem com esta marrabenta moderna”, disse-nos Frank Paco em entrevista.

Como autor dos álbuns Buyanini, e New Horizons, Paco procura inspiração no seu quotidiano e na sua moçambicanidade. Depois de ter residido por mais de duas décadas na África do Sul, o artista chama agora de casa à ilha Reunião.

Baterista desde os 11 anos de idade, Frank Paco estudou música e colaborou com grandes artistas e bandas africanas, bem como do ocidente, como a banda Queen, Bono, Jimmy Cliff, Angélique Kidjo, Johnny Clegg, Peter Gabriel, Lokua Kanza e Jimmy DluDlu.

A entrevista conduzida pela jornalista Benilde Matsinhe teve como pano de fundo o projecto musical Lusophone.

Paco acredita que os músicos têm a obrigação de unir e transformar vidas através da arte. É a sua forma de contar as histórias e identidade do seu povo, da sua cultura, tanto através do português ou da sua língua materna. É através do que lhe foi passado pelos avós que se compromete a passar e preservar as tradições culturais.

Sobre as sias influências sonoras, Paco explica que vão desde o rock até a música africana e lusófona. O músico destaca a diversidade de estilos musicais que a sua família colecionava e que incluía sonoridades de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau. A pandemia foi também a oportunidade de voltar a explorar a sua criatividade através dessas sonoridades e que deram aso a este novo projeto solo onde combina as suas diferentes influências.

Outro objetivo com este novo trabalho é também criar visibilidade para os artistas moçambicanos no contexto lusófono.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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