Graça Machel, política, ativista, ex-primeira-dama de Moçambique e África do Sul, foi considerada uma das mulheres mais influentes de África.

A edição deste mês da Forbes África foi dedicada às 50 mulheres mais poderosas do continente e na capa surge Graça Machel, sorridente, e a citação “as pessoas dizem que sou poderosa mas importo-me mais com o ser impactante”.

Viúva de Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique, e de Nelson Mandela, Graça Machel é a única mulher no mundo que já foi primeira-dama de mais de um país.

Além de uma proeminente lutadora pelos direitos das crianças, Machel é uma voz ativa também pelos que sofrem os efeitos da pobreza e pelo empreendedorismo feminino. Foi considerada uma das mais importantes ativistas africanas, trabalhou como professora e lutou com a Frente de Libertação de Moçambique – Frelimo durante a Luta Armada da Libertação Nacional.

Foi em 1976, que se casou com Samora Machel e se tornou a primeira-dama de Moçambique. Recebeu a função de ministra da Educação e Cultura no governo moçambicano por 14 anos, altura em que pôs em prática os seus projetos como ativista. 

Em 1990, foi nomeada pela Organização das Nações Unidas para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância e recebeu em 1995 a Medalha Nansen da ONU.

Depois da aquisição de todos estes prémios, fundou em 2010 a Graça Machel Trust, uma organização que tem desde então, apoiado mulheres empreendedoras no continente africano.

A lista da Forbes é uma compilação pan-africana inédita das principais mulheres do continente, oriundas do mundo dos negócios, política, comunicação, ciência, desporto e vida pública, que estão a desafiar o status quo. Esta mulheres estão a reformular a história, combatendo a desigualdade e abrindo novos caminhos para a criação de riqueza e, por sua vez, levando outras pessoas com elas.