O Grupo EducAR, fruto do I Ciclo de Encontro de Educadores Antirracistas, realizado entre outubro de 2018 e maio de 2019 em Lisboa, volta a criar novas conversas sob o mote “Educação Antirracista: Consciência Histórica, Direitos Humanos e Propostas de Ação”. Os participantes inscritos vão estar distribuídos entre duas turmas diferentes, que vão participar nas conversas programadas em fevereiro (dias 4 e 18) ou em março (também nos dias 4 e 18). A 1 de abril o encontro cruza as duas turmas e vai realizar-se no formato virtual e presencial.
Com o horário das 10h às 13h e das 14h às 17h, tanto em fevereiro como em março, o primeiro dia da iniciativa fará um breve panorama teórico multidisciplinar sob o tema “O que é uma educação antirracista? Conceitos e Urgências”. O segundo é destinado à ação, com a criação de propostas de intervenção, com o tema “Do ensino da História e da Arte-Educação”.
As inscrições são gratuitas e obrigatórias, através das plataformas de comunicação do Grupo EducAR e que seerão disponibilizadas em breve, de acordo com o anunciado no Instagram do coletivo.
O Grupo EducAR tem como objetivo fundamental “(re)pensar a Educação dentro e fora da escola com um compromisso antirracista a partir da realidade social portuguesa e do seu diálogo com experiências africanas e brasileiras”, lemos no site do coletivo.
“Experimentamos diferentes abordagens temáticas e formatos para diferentes espaços e públicos tendo a arte-educação como meio e fim neste processo – individual e coletivo; uno e contínuo – de construção da consciência histórica, de combate ao comportamento/pensamento racista e discriminatório e de garantia dos direitos humanos. Somos uma plataforma aberta, horizontal, independente e multidisciplinar de educadores”, lê ainda no mesmo sítio da Internet.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.