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“Com ou sem pandemia, o meu trabalho vai sair”, Mr Walter

Mr Walter

Mr Walter está em estúdio a terminar o EP, C’est la Vie, um projeto de música que foi idealizado durante estes tempos conturbados que todos vivemos atualmente, devido à pandemia.

Para contextualizar, Mr. Walter nasceu em Portugal, filho de pais cabo-verdianos, e foi viver para França com a família, quando tinha três anos. A sua ligação com a música é sanguínea. Além de outros familiares, um dos tios fez parte do icónico grupo musical Cabo Verde Show, com mais de 40 anos de existência.

Nas ruas da capital francesa Walter começou como B-Boy e passou pelo exigente rap francês, que é considerado por muitos o maior movimento fora dos Estados Unidos.

Boa parte dos artistas do rap francês vêm de áreas urbanas pobres fora das grandes cidades – conhecidas como banlieues (subúrbios, em português) – de Paris, Marselha, Lyon, Nantes, Lille, Estrasburgo, Caen, Le Havre, Rouen, Toulouse, Grenoble e Nice.

Contudo, nessa caminhada, o mercado lusófono de Mr. Walter falou mais alto quando juntou-se a Wilson, aka Baby-C, e Chris Hamiwest para fazerem um feat que se desenvolveu no que são hoje os Real’or’Beatz. O grupo esteve na estrada entre 2016 e 2020, passando por diversos festivais como MEO Suddest, Coimbra Fest, Festival das Marées (Açores), Festival Kizomba (Roma) e Kizomba fest (Toronto). Com os Real’or’Beatz, o rapper já colaborou com Laton Cordeiro, Elji Beatzkilla,Mika Mendes e o português TT.

Mr. Walter tem o lançamento do seu primeiro single a solo agendado para a segunda semana de abril. A música conta com a produção de Lukky Boy, de quem já falámos várias vezes aqui na BANTUMEN.

Numa incursão musical frenética que vai ao encontro do que o artista quer para a sua carreira – fazer música para ouvintes dos sete aos 70 anos – Mr. Walter deixa bem assente que faz música por gostar do que faz e não a pensar em festivais e discotecas. Quer ter músicas que possam ser ouvidas “no churrasco, em casa ou na praia e se tocaram na discoteca é bom”.

O EP C’est la Vie é, como o próprio artista diz, um bebé covid, por estar a ser criado dentro das condições possíveis, ou seja, via zoom, com o rapper em Paris e o produtor e diretor artístico noutros pontos do mundo.

Vê a entrevista em vídeo disponível no final do artigo e no IGTV da BANTUMEN.

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