A BANTUMEN foi convidada a participar no ciclo de conferências e debates do MIL, que aconteceu de 15 a 17 de setembro, no Hub Criativo do Beato, em Lisboa. O evento, apresentado nos formatos show case e convenção, dedica-se à descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música urbana. O objetivo principal da convenção passa sobretudo por antecipar futuras tendências e provocar o debate sobre as questões que determinam o futuro dos setores da música e da cultura.
No dia de estreia do evento, a BANTUMEN, representada pelo nosso consultor de marketing Paulo Marques, sentou-se à mesa com outros players do universo dos meios de comunicação alternativos em Portugal, para debater sobre como o jornalismo cultural pode ser fundamental para lutar contra a crescente popularidade das forças populistas.
No dia 17, a BANTUMEN conduziu duas apresentações, a primeira, liderada por Vanessa Sanches, em inglês, sobre a revista digital e o poder da comunidade negra na esfera social e no papel dos meios de comunicação enquanto disruptores de narrativas enviesadas. Seguiu-se Eddie Pipocas que apresentou o papel da BANTUMEN enquanto ferramenta fundamental na catalogação e promoção de artistas de descendência africana em Portugal, e não só, contribuindo também na ascensão de vários newcomers.
Nestes três dias, o Hub Criativo contou também com masterclasses, keynotes e debates, liderados por profissionais como David Turner, do SoundCloud (EUA); Chi CHi Nwakodo, da Sony Music (UK); Didi, artista multidisciplinar, pesquisador e produtor cultural; Paula Cardoso da plataforma Afrolink; a escritora Gisela Casimiro; a artista Linn da Quebrada e a criadora de conteúdo e agente artística Nael d’Almeida.
O mote principal do MIL deste ano foi a importância de desenhar estratégias e políticas culturais a longo prazo para o setor da música ao vivo e, ao mesmo tempo, pensar nos desafios que o ecossistema da música ao vivo enfrenta, o impacto desta paralisação para artistas, agentes, promotores, festivais, salas de programação e públicos, as perspetivas de futuro, o papel das cenas e comunidades locais e as novas propostas de criação que unem o tradicional e o contemporâneo.
