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2.º dia d’O Sol da Caparica ao rubro com Bonga, Anna Joyce e Danni Gato

Sol da Caparica 2022
Sol da Caparica 2022 ©BANTUMEN/Olson Ferreira/João Moreno

O segundo dia do festival O Sol da Caparica  contou com muita emoção, romantismo e batucada. O evento está a acontecer no Parque Urbano da Costa da Caparica desde o dia 11 e tem reunido grandes nomes da música lusófona de diferentes sonoridades.

No palco principal, com mais de 50 anos de carreira e uma energia ímpar, Bonga abriu o dia com os seus sucessos populares de geração em geração.

Entre piadas, alertas sociais e músicas antigas e novas, ouviu-se “Mariquinha”, “Lágrima No Canto do Olho” e “Mulemba Xangola” com a juventude a cantar do princípio ao fim e ainda alertou que tem gostado bastante da “postura da mulher” na sociedade nos dias de hoje.

Depois, subia ao palco o cantor Rui Orlando que esbanjou romantismo com as músicas do seu mais recente álbum. O artista aproveitou a ocasião para o lançar o um novo videoclipe, “ O Que Eu Não Fiz”, que levou as fãs ao rubro com a história da música e a encenação de Rui Orlando no vídeo. Ainda na senda do romantismo, a LS Republicano levou a banda até à Caparica com a “Mãe Grande” Anna Joyce. Foi a sua estreia no festival que começou com uma entrada de arromba.

Do seu set ouviram-se músicas mais antigas e do recente álbum, ANNA, com muita coreografia e brilho dos dançarinos à mistura. No meio da sua apresentação, a cantora revelou que a sua música preferida é “Destino”, por ser aquela com que mais se identifica e que até hoje canta como se fosse sempre a primeira vez. De bónus, o público teve direito a uma convidada especial Ary, a “diva do povo” em Angola. Escusado será descrever que a euforia do público com os toques e alegria contagiantes de ambas.

Chegava a vez do músico cabo-verdiano Djodje. Abriu a sua atuação com “Atrevido”, com direito a fogo e jogo de luzes enquanto era acompanhado pela sua banda e pelos movimentos de dois dançarinos. No alinhamento seguiu-se “No Bad Vibez”, com a colaboração da cantora Irina Barros, para surpresa do público. Como sempre, “Poderosa” não podia faltar, uma música bastante conhecida e que foi cantada do início ao fim por todos. 

Richie Campbell também agitou os presentes com o single “Jungle” e agitou a Caparica com uma vibe mais naija, acompanhado pelo som das palmas da plateia que iam alternando entre um ritmo mais acelerado ou mais lento.

Já no palco FreeNow, para entrar em bem na madrugada, Danni Gato chegou em peso com o hit “Chuva” e mexeu com o coração do público e com o piso do recinto que vibrava ao ritmo da música. Entre fogo e fumaça, o DJ e produtor musical lotou a área circundante daquele palco, enquanto tocava e interagia com o público, Danni Gato entre “Matau”, “Imagina Se Eu Fosse o Teu Namorado”, “Põe Um Pedrinha” foi a mais cantada e mais vibrante do recinto.

Apesar das constantes falhas técnicas e alguns atrasos no alinhamento, esta sétima edição d’O Sol da Caparica está a correr como esperado pelos artistas afrodescendentes, sendo que ainda falta vermos em palco Plutónio, Ivandro, Soraia Ramos, Karyna Gomes, Kady, entre outros.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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