A assinalar a sua 92ª edição, a Feira do Livro de Lisboa está de volta ao Parque Eduardo VII com uma apresentação renovada, maior e com uma visita focada nas autoras africanas.
A decorrer de 25 de agosto a 11 de setembro, serão 140 participantes (mais 10 que na última edição), que representam centenas de marcas editoriais, e que estarão distribuídos por 340 pavilhões (mais 20 que na última edição), totalmente novos, mais sustentáveis e com melhores condições para participantes e visitantes.
No dia 5, às 19 horas, a Livraria das Insurgentes convida a todos a um passeio pelos diferentes expositores para descobrir autoras africanas e suas obras com um discurso mais politizado e/ou feminista. Com uma duração de duas horas, a visita terá o título “Vozes Africanas Insurgentes na Feira do Livro” e será conduzida por Raja Litwinoff, editora da Falas Afrikanas.
Para a inscrição (limitada a dez pessoas), basta enviar um email para [email protected]
Na edição da Feira do Livro de Lisboa no ano passado, a BANTUMEN teve a oportunidade de participar da mesma visita, onde passámos a conhecer editoras como Nimba, guineense e que tem como missão promover as obras de artistas plásticos, escultores e escritores nos mercados internacional e nacional da Guiné e apresentou, por exemplo, o livro de Teresa Swarz “Silêncico entre duas notas”; a Humus Edições, editora especializada em ensaios e livros relacionados com ciências sociais, sendo, uma loja online, que levou a obra de Joacine Katar Moreira Matchundadi – Género, Performance e Violência Política na Guiné-Bissau; a Editora Orfeu Negro, que se dedica à publicação de ensaios e outros trabalhos documentais no âmbito das artes contemporâneas, que nos agraciou com Secrets to tell, a exposição de Grada Kilomba e, ainda, a Editora Presença, uma editora independente fundada em 1960 e que atualmente é um grupo editorial, que deu a conhecer o poema inaugural de Amanda Gorman, dos EUA, A colina que subimos.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.