No primeiro dia do SBSR, pouco a pouco, o Parque das Nações, em Lisboa, foi-se enchendo. Cada festivaleiro ia para o seu lado, atrás dos palcos onde estavam os seus artistas favoritos, The Vaccines, Temples, Parcels e The Parkinsons, The XX, são alguns nomes que deram início a uma festa que se prolongou até de madrugada.
Entre palcos, ora se ouvia, Who the f*ck is Zé Pedro? ou Lee Fields & The Expressions. A vibe era igual, uns saltavam, outros batiam palmas e abanavam as cabeças, tudo em prol do bom rock – subentenda-se, da boa música.
As pessoas não paravam de chegar… mas é normal, a banda The XX estava prestes a entrar em palco. Uma das bandas que adora tocar em Portugal, e isso é notável a cada concerto que aqui dão. Já lá vão pelo menos quatro.
A banda Indie, britânica do sudoeste de Londres, Inglaterra, The XX, vencedora de um Mercury Prize Awards em 2010, com o álbum “XX”. Considerado o melhor álbum do Reino Unido e Irlanda, a banda tinha tudo para dar certo, mas o concerto apesar das luzes e o cenário em si, ficou aquém das expectativas.
Para dar fim a uma noite que no seu geral foi boa, JUSTICE, Mahalia e Songhoy Blues souberam dar festa e cativar o público. Desde o palco Super Bock ao Palco Somersby, tudo foi bem pensado, mesmo sendo tarde noite adentro, tanto artistas como público não pararam.
Sendo The XX cabeça de cartaz do primeiro dia, foi Lee Fields & The Expressions quem brilhou, e que grande concerto. Como já foi referido no artigo anterior: o palco foi dele, brilhou até não poder mais, trouxe todo o soul que conseguiu. Long live the soul.