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Estamos na capa da revista Cristina

Cristina Ferreira

Estamos na capa da revista Cristina, ou melhor, estamos no manifesto anti-racista da Cristina Ferreira.  É desta forma objetiva que a famosa apresentadora de televisão portuguesa classifica a edição da sua revista do presente mês.

 É logo na capa da mesma que o nosso olhar se detém, ao seu lado, um rosto tão poucas vezes considerado ou destacado para o grande público.

Francisca Eugénia da Silva Dias Van Dunem, na capa da revista que é o mesmo que dizer, uma mulher negra, independente, culta, trabalhadora e tão merecedora de reconhecimento público quanto qualquer outra mulher branca que exalte o que é convencionalmente aceitável na sociedade portuguesa, como a conhecemos.

Há muito tempo que dizemos que “já não era sem tempo”!. Finalmente chegou este momento e estou em crer que não irá desvanecer-se. As estruturas sociais do mundo foram abaladas.

E então, esta revista surge, como refere Cristina Ferreira, motivada pela força de um eco daquilo que hoje, a sociedade vive. As estruturas sociais do mundo foram abaladas.

É sim uma questão de justiça que as plataformas públicas e privadas abram espaço e sejam plurais. E não quero com isto dizer que se é mais ou menos profissional por se ser capa de uma revista, não é isso que valida pessoa nenhuma na sua essência, se é que me faço entender, mas é um meio privilegiado para sanar mentalidades obsoletas.

À data em que vivemos, é inconcebível que ainda tenhamos de, constantemente, mencionar que se é a primeira mulher negra nesta ou naquela situação, neste ou naquele contexto, pois, há que normalizar a presença de uma mulher negra nos lugares, todos, onde cabem as mulheres brancas. E sim, estou a frisar o facto de serem as mulheres.

Além da interessantíssima jurista, a revista aponta holofotes para uma série de profissionais e de empreendedoras negras que não deixam margem para dúvidas de que um espaço há muito reclamado é merecido e é fundamentalmente necessário.

O facto de Cristina Ferreira ser, orgulhosamente, da Malveira e a Francisca Van Dunem ser da frenética Luanda, não invalida que juntas não possam fazer uma cachupa rica de Cabo Verde. 

Sobre a diversidade e o intercâmbio cultural: ‘Sou, porque somos’!

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