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Isolamento social dá-nos “Trap Queen” de Mamy

Trap Queen
Imagem Divulgação

“Tá Kuyar” foi uma amostra, “Atitude Negra” o adoço e agora a quarentena deu asas e foi a desculpa para Mamy assumir-se como a nova rainha do trap em Angola, com o EP Trap Queen.

A rapper e compositora, filha do boom bap, ultrapassou o estereótipo da onomatopeia, que representa os sons usados para o bumbo e a tarola há mais de 30 anos, e jogou-se de braços abertos para o estilo popularizado por Zaytoven, Drumma Boy e Shawty Redd nos anos 2000, o Trap.

Trap Queen é o EP que nos oferece uma Mamy cada vez mais versátil e atual, no que toca às suas novas sonoridades e composições, sem com isso descurar da importância que sempre deu à escrita. 

https://twitter.com/mamy_ff/status/1258305351973244929?s=20

A atual situação que se vive mundialmente fez a rapper, de 32 anos, ter mais tempo para estar em estúdio e gravar este EP. Mamy recorreu à Internet para encontrar os melhores produtores para a sonoridade que procurava para este projecto e trabalhou com Eiby On Da Track, Causmic, Clark Make Hits, Gc Brown.

Das cinco faixas que compõem o EP, Mamy compôs quatro e contou com OG Vuino para a composição da quinta faixa, “Xau Ya?”. Para a mistura e masterização o amigo Camufingo deu o sue toque mágico.

No início do mês de maio, durante uma conversa live com a BANTUMEN no Instagram, a rapper já tinha referenciado que fica difícil manter-se nos ouvidos da nova geração se não houver adaptação na sonoridade dos dias de hoje.

“Eu sou daquelas que admite que não gostava da new school, que achava que cantava sempre a mesma coisa, com sonoridades muito repetitivas”. Mamy admitiu que precisou consumir muito para poder começar a gostar do estilo e começar a fazer também.

Mamy cresceu em Lisboa e foi em 2009 que começou a carreira artística. Começou como DJ, depois produtora musical e juntou o ritmo à poesia, tornou-se na rapper que hoje é. Desenvolveu a paixão que trazia pela poesia e melhorou as habilidades na escrita e composição.

Tem no repertório o Álbum Génesis, o projeto Rapvolução, colaborativo com outras rappers angolanas, e o EP Femme Fatale.

A artista tem a carreira internacional, com passagem em festivais como Terra do Rap, no Rio de Janeiro, Brasil, e a Black Friday, em S. Tomé e Príncipe. No currículo conta ainda com algumas nomeações para os prémios Top Rádio Luanda, Angola Hip Hop Awards e Angola Music Awards.

https://soundcloud.com/mamy_ff/sets/trap-queen

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