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Escritores e artistas são um dos pilares que mais sustentam a ideia de uma CPLP feita de povos para os povos – Jorge Carlos Fonseca

O Presidente Jorge Carlos Fonseca, disse em Óbidos (Portugal), que “escritores e artistas, na verdade, são um dos pilares que mais sustentam essa ideia de uma CPLP feita de povos para os povos”, uma comunidade solidária a que Cabo Verde preside, no biénio 2018/2020.

Jorge Carlos Fonseca fez essas considerações quando discursava na sessão inaugural do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), um certame literário que decorre anualmente na vila portuguesa de Óbidos, na região do Centro do país, declarada Cidade Literária pela UNESCO.

Conforme referiu, se os festivais são uma oportunidade para ampliar os conhecimentos sobre livros e as novidades no mercado editorial (…) também o são para a valorização e a promoção da língua portuguesa, lembrando que apesar de FOLIO ser um festival internacional, é nessa  língua (portuguesa) que grande parte das conversas e dos debates vai acontecer, (…) uma língua que nos estruturou e na qual nos tornámos naquilo que somos, fazendo dela parte do nosso mundo, enfatizou o PR cabo-verdiano.

“A CPLP é um espaço linguístico e cultural que se vem afirmando cada vez mais e que ambiciona ir mais longe além da existência de facto; que produz também literatura e conhecimento, e projecta e desenha o melhor futuro para os seus povos”, afirmou Jorge Carlos Fonseca, realçando que a mobilidade das pessoas no seu seio – um dos objectivos propostos pela presidência cabo-verdiana no biénio 2018/2020 -, tem os seus principais protagonistas, como sejam os escritores e os artistas, “os verdadeiros obreiros deste espaço em que a língua comum se encarrega da comunicação e aprofundamento do seu desiderato”.

Por isso, sublinhou Jorge Carlos Fonseca, “o caminho que devemos trilhar passa por estender pontes entre os nossos países, para que os fazedores da cultura, os criadores, artistas, promotores, agentes culturais, para uma livre circulação de todos os bens culturais”.

Lembrou ainda que “as nossas sociedades são ricas culturalmente e é pelo núcleo sólido formado pela pintura, artesanato, moda, literatura, música, teatro, cinema, dança, que a Comunidade Lusófona se poderá também afirmar no mundo”.

O Presidente, ele também um homem de letras e poeta, não escondeu a sua enorme satisfação de poder participar deste certame literário, segundo disse, onde, de entre várias vertentes sempre importantes nesses encontros, se destaca o intercâmbio cultural e as experiências vividas pelos muitos participantes no festival, “e que é sempre de inestimável valor”.

“E como testemunhas, teremos o público leitor, dando a sua ajuda na recuperação do valor e do papel do livro na vida quotidiana”, enfatizou, realçando, ainda, que em Cabo Verde têm estado muito atentos ao fenómeno da aparente perda do hábito da leitura, desenvolvendo acções de sensibilização e de estímulo.

“Todos estamos conscientes de que o incentivo à escrita e à leitura, para além de instrumento pedagógico que aproxima as pessoas, é condição essencial para o aprofundamento da liberdade e da cidadania”, concluiu Jorge Carlos Fonseca.

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