Procurar
Close this search box.

Lisboa: “Para Lá Dos Meus Passos” em exibição no Hangar

Still Para Lá Dos Meus Passos | DR
Still Para Lá Dos Meus Passos | DR

ADIADO

Por razões alheias à produtora Geração 80, a exibição do filme em Lisboa teve de ser adiada, para data a anunciar brevemente.

No dia 24 de março, às 19h, a comunidade em Lisboa está convidada para uma sessão de cinema especial. No espaço do Hangar vai haver a exibição do documentário Para Lá Dos Meus Passos, seguido de uma conversa com a realizadora angolana Kamy Lara. Com o apoio da BANTUMEN, a conversa vai ser conduzida pela nossa historiadora e produtora de conteúdos Maria Barbosa.

A produção da película surgiu durante a montagem do espetáculo (Des)Construção, da Companhia de Dança Contemporânea de Angola e coreografado por Mónica Anapaz, onde cinco bailarinos exploram os conceitos de tradição, cultura, memória, identidade, questionando a transformação e a desconstrução destes temas nas suas próprias vidas.

A maioria dos bailarinos, provenientes de outras províncias, leva para Luanda as suas memórias e tradições que contrastam com uma capital movimentada, errática e frenética. No processo de integração, surge a necessidade da abdicação da criação de uma nova identidade, reflectindo sobre o que de original permanece em si ao longo dos diferentes caminhos de vida que se vai traçando.

Com produção da Geração 80, o filme esteve também este mês de março no Cinéma du Réel – Festival international du Film Documentaire, em Paris. Além da exibição do filme, o evento contou também com uma mesa redonda, intitulada África Lusófona, onde Kamy Lara (Angola), Lara Sousa (Moçambique) e Samira Vera-Cruz (Cabo Verde) partilharam os seus pontos de vista sobre a nova vaga do cinema africano.

Kamy Lara nasceu na década de 80, com uma Angola já independente. Foi em Luanda onde passou a sua infância e adolescência. Aos 18 anos mudou-se para Lisboa para frequentar o Curso Superior de Audiovisual e Multimédia com uma especialização em Câmara e Iluminação. Assumiu em 2010 a função de assistente de câmara na longa-metragem “A Espada e a Rosa” de João Nicolau, bem como na série francesa “Maison Close” de Mabrouk El Mechri. Em 2010 regressa a Angola e integra a Geração 80 no projeto “Angola – Nos Trilhos da Independência”, que resulta no lançamento do documentário Independência em 2015, desempenhando as funções de Directora de Fotografia, Assistente de Realização e membro da equipa de edição.
Ainda em 2010 realiza e edita os vídeos do espetáculo “O Homem Que Chorava Sumo de Tomate” pela Companhia de Dança Contemporânea de Angola e coreografado por Ana Clara Guerra Marques. Na Geração 80 trabalha como editora no documentário “Triângulo” (2013), editora e assistente de realização no documentário “Do Outro Lado do Mundo” (2016), de Rui Sérgio Afonso, e na curta-metragem de ficção “Havemos de Voltar” (2017), de Kiluanji Kia Henda.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

Recomendações

Procurar
Close this search box.

OUTROS

Um espaço plural, onde experimentamos o  potencial da angolanidade.

Toda a actualidade sobre Comunicação, Publicidade, Empreendedorismo e o Impacto das marcas da Lusofonia.

MAIS POPULARES