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E se no Dia dos Namorados apelássemos à redução do consumo?

love, amor

Ou pelo menos ao consumo consciente?

O Dia dos Namorados tornou-se num dos dias mais rentáveis do calendário. Acções especiais, promoções, concursos, marcas apaixonadas e consumidores, por vezes, desesperados. Em alguns mercados, no Dia dos Namorados a facturação de algumas marcas é superior ao período do Natal. Mas será que estamos a fazer tudo bem?

A verdade é que o Dia de São Valentim (se tiver interesse poderá ler neste artigo como é que tudo começou) tornou-se, actualmente, num momento puramente focado no aumento das vendas ou para geração de leads. Sabemos, no entanto, que, por vezes, as opções comerciais que são feitas não são as melhores. Isto, porque ora são feitas em cima da hora, e o consumidor acaba por gastar mais dinheiro em compras mais instintivas ou, então, são feitas sob pressão, resultando na compra de algo que serve somente para cumprir o calendário, e não para satisfazer a outra pessoa.

Romantismos à parte: todas as marcas querem aumentar as suas vendas, e se este dia criar um call to action, tanto melhor. Mas, e do ponto de vista das marcas, não deverei eu apelar ao consumo consciente? Por exemplo: Tomemos como exemplo um banco. Muito provavelmente, este é o momento em que a comunicação aos créditos pessoais aumenta. Porque não fazer uma parceria com uma marca local e, assim, embora encorajando ao consumo, promove-se uma entidade que faz parte do nosso quotidiano?

Consumir sustentável não se resume à redução do consumo, ou à selecção do que é gasto, mas também à tomada de consciência do ambiente em que vivemos, como gastamos o nosso dinheiro e que impacto é que esse investimento poderá ter junto das marcas locais.

Acima de tudo, que o Dia dos Namorados seja um dia de celebração consciente: da nossa condição financeira, das marcas que consumimos e do que queremos continuar a consumir amanhã e num futuro próximo.

A verdade é que, havendo tanta marca a apostar neste dia, certamente conseguimos encontrar algo local, que faça a nossa cara metade se sentir especial. E isso, na nossa óptica, é um passo essencial para o tão almejado consumo consciente.

Alguns números curiosos sobre o Dia dos Namorados

Há países que, como o Dia dos Namorados celebra um santo cristão, proibiram a comemoração da efeméride: Irão, Paquistão, Arábia Saudita, Malásia, Indonésia e Índia. No entanto, muitos cidadãos que residem nesses países ainda comemoram e trocam presentes com os seus entes queridos.

A título de curiosidade, a primeira caixa de chocolates em forma de coração foi lançada em 1861. Dados afirmam que Richard Cadbury, filho do homem que fundou a Cadbury Chocolate, foi o primeiro a começar a embalar chocolates em caixas em forma de coração, como estratégia para aumentar as vendas. Ele decorou as caixas com desenhos da sua família e paisagens alpinas, que provaram ser um grande sucesso. Hoje, mais de 36 milhões de caixas de chocolate em forma de coração são vendidas a cada ano, totalizando cerca de 58 milhões de libras de chocolate, em vendas.

Além disso, os homens gastam até cinco vezes mais do que as mulheres, em presentes para o Dia dos Namorados, de acordo com dados do Bankrate.

Para concluir, as rosas vermelhas representam 69% de todas as flores compradas no Dia de São Valentim (dados referentes ao mercado norte-americano).

Opinião de Eliana Silva

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