É a dura realidade. Aborrece-me e o motivo pelo qual isso acontece até é bastante simples: porque deixou de ser divertido.
Em 2010, o Facebook vivia o seu auge. As pessoas pensavam muito sobre qual seria o seu próximo post, repetiam as pesquisas no Tumblr à procura de imagens representativas que fossem um pouco mais cool do que as do vizinho. As marcas começavam a perceber se deviam lá estar, quem eram os seu públicos e os mais atrevidos liam sobre SEM e SEO.
Hoje, há entidades que não perceberam bem o que é esta rede social. Há quem confunda o ‘ser digital’ com o ‘ser Facebook’, sem se preocupar com aquilo que procura com esta presença facebookiana.
Para grande parte dos utilizadores mais velhos de Facebook (normalmente os mais novos na faixa etária) esta rede deixou de ter graça. Os vizinhos já estão todos lá, as mães, as tias e os professores.
Aquela que era a mais-valia para estes utilizadores, a conversação, deixou de existir. Agora, um feed repleto de posts patrocinados, de desabafos forçados ou de receitas de bolos de bolachas fazem com que os widgets do Snapchat e do Whatsapp cresçam em smartphones por este mundo fora.
Até agora, as marcas ainda estão a perceber como é vão explorar o Snapchat e enquanto isso acontecer estes serão os sítios privilegiados para os utilizadores estarem.
Até lá, o Facebook tornou-se no sítio mais aborrecido do mundo.
