O autor cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa vai apresentar no dia 17 de maio a sua última obra, A Última Lua de Homem Grande. O evento vai acontecer no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa.
Com edição da Publicações Dom Quixote, o livro do antigo ministro da Cultura tem como tema a vida de Amílcar Cabral, recentemente considerado, por historiadores de todo o mundo, como um dos vinte maiores líderes da História da Humanidade.
A sinopse descreve que, “usando a terceira pessoa num original e inusitado monólogo, aquele a quem os seus chamavam «Homem Grande» revisita a infância, a relação com a mãe, a vida de estudante, os amores, as traições, o sonho da independência para as suas duas pátrias – Guiné e Cabo Verde – e põe a nu o absurdo de uma guerra, os meandros dos interesses internacionais e os desmandos do poder em África”.
“Finalista do Prémio LeYa em 2021, A Última Lua de Homem Grande é um romance notável com impacto mundial, que envolve a um tempo líderes de mais de vinte países – do Papa às grandes figuras do século XX – e homens e mulheres comuns, quantas vezes anónimos, de todo o mundo”, lemos no comunicado enviado à BANTUMEN.
A apresentação do evento, que começa a partir das 18h30, vai ser conduzido por Clara Seabra, José Luís Hopffer Almada e Julião Soares Sousa.
Mário Lúcio Sousa nasceu no Tarrafal, ilha de Santiago, Cabo Verde, em 1964. Licenciado em Direito pela Universidade de Havana, foi deputado ao Parlamento cabo-verdiano e embaixador cultural do seu país antes de se tornar, em 2011, Ministro da Cultura de Cabo Verde. Condecorado com a Ordem do Vulcão, ao lado de Cesária Évora, foi o artista mais jovem de sempre a receber tal distinção. É músico e compositor. Além do presente romance, Mário Lúcio – detentor de vários títulos como o Prémio Literário Carlos de Oliveira ou Prémio Literário Miguel Torga – é autor de diversos livros de poesia, como Nascimento de Um Mundo (1990); Sob os Signos da Luz (1992); Para Nunca Mais Falarmos de Amor (1999) e o livro de ficção Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo (2000), entre outros.