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Os artigos mais lidos da semana | 17/52

Fotografia: Nicholas Green / Unsplash

Há novo festival em Lisboa, gratuito e com curadoria da BANTUMEN! O anúncio deste FeLiCidade foi o artigo mais lido da semana 17. Seguiu-se no top 5 a entrevista de Celestino Bastos à artista angolana Sandra Poulson, que tem uma obra em exposição na Bienal de Veneza; o artigo de opinião de Kévin Tavares sobre as vozes da resistência cabo-verdianas; os novos concertos de Jota.Pê em Portugal e o lançamento duplo de MCK.

FeLiCidade, o novo festival lisboeta gratuito para celebrar as línguas portuguesas

Lisboa ganha em maio um novo festival de entrada livre. No ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos, e no âmbito da celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, o CCB promove o FeLiCidade – Festival da Língua e da Liberdade na Cidade, que se realiza nos dias 4 e 5 de maio, das 10h00 à 01h00, em vários espaços do Centro Cultural de Belém, com entrada livre. É uma celebração, um questionamento e uma festa da língua como casa, que conta com a curadoria da BANTUMEN na programação musical.

Sandra Poulson leva Luanda à Bienal de Veneza com “Onde o Asfalto Termina e a Terra Batida Começa”

A forma como o formal e o informal ditam o movimento das gentes em Luanda é a base do trabalho decolonial de Onde Asfalto Termina, e a Terra Batida Começa, que Sandra Poulson levou até à Bienal de Veneza deste ano. O foco do trabalho – comissionado pela Bienal College Art – está no ponto onde a terra batida encontra o asfalto e estabelecem-se as noções de central, periférico, habitável, não habitável, local e global.

Na obra, a artista angolana, a residir em Londres, reflete e questiona as estruturas sociais e comportamentais que moldam a forma como as pessoas interagem, literalmente, no asfalto e na terra batida. “Tenho trabalhado com investigação do pavimento da cidade e percebido através da pesquisa como é que a cidade se organiza relativamente ao formal e ao informal. A cidade de Luanda nasce no Porto e, durante o tempo colonial, quem vivia na baixa, na cidade de cimento, eram os portugueses. 

Vozes da Resistência: o legado de luta em Cabo Verde 

Mapear e escapelizar as inúmeras arquiteturas de resistências que se deram no interior do Cabo Verde colónia portuguesa, não é uma empreitada possível num artigo desta dimensão, uma vez que seria necessário um estudo mais aprofundado de cada uma delas. O que pretendo com este artigo de opinião, nada mais é do que dar a conhecer um dos aspetos estruturantes da realidade cabo-verdiana, como de todos os povos que sofreram com a colonização: as resistências ao sistema opressor colonial.

Jota.pê volta a Portugal com três concertos para apresentar novo álbum

Jota.pê, um dos nomes de destaque na cena atual da música brasileira, está de volta a Portugal em abril de 2024, para apresentar ao vivo o seu novo álbum Se O Meu Peito Fosse O Mundo.

O artista passa por Portugal para três concertos intimistas. O primeiro acontece no Porto, dia 26 de abril, na sala M.O.U.CO, dia 27 de abril viaja até Coimbra, onde atua no Salão Brazil, e no dia 30 de abril sobe ao palco do Musicbox em Lisboa. Estas datas estão inseridas na digressão europeia desenhada pela promotora nacional Primeira Linha, que leva o cantautor também a Itália, Espanha e Inglaterra.

MCK lança dois singles em antecipação do álbum “Sementes”

Depois de um interregno de dois anos, MCK tem música nova. O rapper e ativista angolano lançou digitalmente dois novos singles, “A Corrupção Venceu” e “Gérmen, Pobreza Reproduzida” (feat Tio Hossi), que levantam o véu sobre o álbum Sementes, a editar em maio.

Além de as músicas já estarem disponíveis em todas as plataformas de streaming, “Gérmen, Pobreza Reproduzida” (feat Tio Hossi) estreou-se com videoclipe na TV Zimbo, em Angola, na quinta-feira 25. O vídeo já pode igualmente ser assistido através do canal de YouTube de MCK. Neste single, o rapper reflete mais uma vez sobre as assimetrias da sociedade angolana, desta feita representada pelas relações laborais. Na letra contundente, é evidenciada a precariedade laboral e as diferenças de tratamento entre “classes sociais”, definidas pelo estatuto económico. Esta realidade é transversal a toda a sociedade e conduz amiúde ao assédio moral e sexual, que se mantém muito por causa da ausência de legislação que dignifique o trabalhador.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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