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Migrant Women Press, jornalismo ativista em nome das injustiças contra mulheres migrantes

Migrant Women Press

A Migrant Women Press nasceu pela mão de Juliana da Penha, jornalista freelance e uma mulher brasileira, de influência afro-latina, como a própria se caracteriza, que luta pela igualdade e que desenvolve iniciativas contra a descriminação.

O seu combate tem como arma principal o jornalismo, focado em denunciar as violações dos direitos humanos, violência de género, xenofobia e racismo.

O projeto editorial existe há quase um ano e meio, com uma base de trabalho que varia consoante o local onde a editora se encontra no momento, e que conta com a tradução de artigos para três línguas diferentes (português, inglês e italiano), permitindo que a mensagem chegue a um maior número de pessoas possível.

“Depois de ter vivenciado algumas das muitas dificuldades que as mulheres enfrentam vivendo num novo país, entendendo como as interseções de género, raça/etnia, classe e nacionalidade, afetam as nossas experiências, decidi que a minha missão como jornalista é criar um espaço para contar essas histórias. Histórias que são invisíveis na cobertura da grande mídia”, diz-nos Juliana da Penha através do site da Migrant Women Press.

Liderado igualmente por mulheres migrantes, a organização editorial funciona de forma independente e foi criada para dar visibilidade às histórias de mulheres migrantes, negras e outras etnias, para que estas tenham a oportunidade de contarem as suas histórias na primeira pessoa, que não se resumem à parte trágica ou à vertente dramática do papel de vítima. Trabalha-se para que o ponto final da história seja ditado por estas mulheres e não pelos seus agressores.

O jornalismo produzido pela Migrant Women Press vai à procura de experiências de mulheres que foram empurradas para a migração, motivadas pela pobreza extrema, causas ambientais, guerra ou ainda, pedidos de asilo devido a perseguições por opiniões políticas, situação racial ou sexual, ou convicções religiosas.

Amplificar este tipo de vivências, gera empoderamento feminino, numa incessante luta pela igualdade de género e combate à violência contra mulheres. Faz parte das suas ações dar a conhecer mulheres empreendedoras, mulheres que se desafiam a si mesmas e que ousam em iniciativas pelo seu sustento. A igualdade racial é um tema que está subjacente no ADN do jornalismo que Juliana empreende. O foco é amplificar a luta anti-racista. “Queremos um mundo sem racismo. Lutamos contra o racismo institucional e, principalmente, apoiamos os movimentos anti-racistas.”

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