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Carlos Bunga e Raquel Lima na Bienal de São Paulo

Raquel Lima | ©Paulo Silva
Raquel Lima | ©Paulo Silva

Raquel Lima e Carlos Bunga foram selecionados para participar na 35ª Bienal de São Paulo, considerado o evento mais importante de arte contemporânea da América Latina. A bienal deste ano terá o tema “Coreografias do Impossível”, com o objetivo de dar visibilidade às diásporas, em particular a africana, e explorar as questões de ancestralidade relacionadas às culturas indígenas.

Com a curadoria de Grada Kilomba, juntamente com Diane Lima e Hélio Menezes do Brasil, e Manuel Borja-Villel de Espanha, a seleção de 120 artistas participantes foi feita com o objetivo de desafiar o sistema artístico predominante, que tem privilegiado a história da arte ocidental contada por corpos brancos. Os curadores destacaram que esses artistas vivem em contextos impossíveis, enfrentam desafios e desigualdades e as suas expressões artísticas são transformadas pelas próprias impossibilidades do mundo em que vivemos.

Carlos Bunga, nascido no Porto em 1976 e atualmente residente em Barcelona, é um artista visual que ganhou destaque por suas instalações de grande escala. No ano passado, ele apresentou uma instalação site-specific no Palácio de Cristal, em Madrid. Atualmente, uma antológica do artista intitulada “Performing Nature” está sendo exibida no centro de arte Bombas Gens, em Valência, até outubro. Além disso, ele terá uma nova exposição individual no Sarasota Art Museum, na Flórida, nos Estados Unidos, que será inaugurada no próximo mês.

Raquel Lima, nascida em Lisboa em 1983, é uma poeta, performer e pesquisadora em estudos pós-coloniais. Sua obra poética é marcada pela abordagem performática, incluindo participações em poetry slams. Em 2019, ela publicou seu primeiro livro, “Ingenuidade Inocência Ignorância”, que reúne 24 poemas, alguns dos quais também foram lançados em formato de áudio e música. Além de sua prática artística, Raquel Lima está atualmente fazendo um doutorado no Programa Pós-Colonialismos e Cidadania Global da Universidade de Coimbra, focando sua pesquisa na relação entre a oralidade, a escravidão e as diásporas africanas.

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