Os fãs pediram e Slow J acudiu. Há muito afastado dos palcos e há alguns meses em silêncio artístico, este novo “Where U @” é a resposta de que a falta de novidades não se traduz em falta de trabalho.
O novo single é a resposta, ao público e aos media, “de forma muito fiel ao seu posicionamento, de quem prefere o conforto de trabalhar na sombra para que o melhor trabalho possa ser trazido à luz”, lemos no comunicado de imprensa.
A música foi lançada com uma parceria com o artista plástico cabo-verdiano Fidel Évora, que trabalhou a capa do mesmo, e que promoveu, em parceria com a Underdogs, uma ante-estreia presencial em formato de instalação entre os dias 24 e 26 de janeiro, dando oportunidade ao público a ouvir em primeira mão o single, enquanto observa ao vivo a capa do single em exposição.
O single que marca o regresso do artista de ascendência luso-angolana à esfera pública e ao diálogo aberto com o seu público, contou com a produção de GOIAS e Holly, numa mistura de sonoridades que procura desafiar e desconstruir a identidade portuguesa dos dias de hoje, em todo o seu esplendor multicultural, e que se apresenta com um videoclipe realizado por XZ, com estreia no YouTube, esta sexta-feira, 27, às 18h (hora de Lisboa).
Em entrevista com Ana Rita d’Almeida, ficámos a saber que as artes de Slow J e Fidel Évora cruzaram-se com a apadrinhamento de Vhils. “O Slow queria trabalhar mais a linguagem visual e o Alexandre (Vhils) conhece o meu trabalho há vários anos”, disse Fidel.
Não conheciam o trabalho um do outro mas a sintonia foi imediata. “Partilhamos bué valores, mesmo na forma de ser e lidar com a arte, de como gostamos daquilo que fazemos. E isto é uma cena que me faz identificar com outros artistas, tipo: ‘quanto respeito tens por aquilo que fazes'”, explicou Slow J.
Vê a entrevista completa no player abaixo.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.