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Um apelo ao activismo por atletas norte-Americanos profissionais

NBA players Carmelo Anthony, from left, Chris Paul, Dwyane Wade and LeBron James speak on stage at the ESPY Awards at the Microsoft Theater on Wednesday, July 13, 2016, in Los Angeles. (Photo by Chris Pizzello/Invision/AP)

Algumas das maiores estrelas do desporto profissional americano querem começar um movimento entre os seus colegas para abraçarem o activismo politico e falarem contra as injustiças raciais.

Os jogadores da NBA Carmelo Anthony, Chris Paul, Dwyane Wade e LeBron James falaram no início dos ESPY Awards (onde se premeia todos os campos de excelência do desporto), esta quarta-feira à noite, perante uma audiência de atletas e outros fãs de desporto, pedindo mudanças e novas vozes no debate sobre a brutalidade policial.

“O sistema está quebrado,” disse Anthony, um defesa dos New York Knicks. “Os problemas não são novos, a violência não é nova e a divisão racial definitivamente não é nova. Mas a urgência da grande mudança está no seu ponto mais alto.”

Paul, que é sobrinho de um agente da polícia, nomeou algumas das vítimas mais recentes de tiroteios policiais, enquanto Wade, um nativo de Chicago, pronunciou-se contra a violência armada que tem destruído comunidades em todo o país. Por outro lado, James, desafiou outros atletas a se educarem em relação a estes assuntos.

Anthony enviou um apelo por uma acção, escrevendo para o jornal The Guardian, “Nós, atletas, não podemos mais permanecer à margem, na luta pela justiça.” No sábado passado, quatro jogadoras de WNBA da equipa Minnesota Lynx, realizaram uma conferência de imprensa, antes do jogo, para abordar a violência recente. À margem do activismo por décadas, há finalmente um movimento entre os atletas profissionais para se levarem a cabo debates cruciais do país.

As posições tomadas pelos atletas têm, por vezes, estimulado reacções de raiva entre os agentes policiais e os seus sindicatos. Como exemplo, após as Lynx terem feito o seu activismo público, quatro ex-agentes policiais de Minneapolis, que estavam a trabalhar durante o jogo como seguranças privados, abandonaram o recinto e o presidente do sindicato que representa os policias de Minneapolis elogiou-os por o terem feito.

Mas nem todos os atletas caminham no mesmo sentido para tentar resolver a situação de forma pacífica. Isaías Crowell atleta dos Cleveland Browns, postou uma imagem nas redes sociais onde se vê cortarem a garganta a um polícia.

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