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Uma mistura interessante entre o Hip-Hop, Afro-House e Kuduro no 3.° dia de Iminente

Chegamos ao terceiro dia do Iminente, depois da chuva, o tempo parecia melhorar, mas, como já dizia o ditado, “homem prevenido vale por dois”. Para fazer face a qualquer adversidade temporal, as pessoas iam chegando com capas de chuva, chapéus e outras proteções. No fim, a música e a arte eram o mais importante.

Começamos com Mynda Guevara que fez a sua presença ser notada no palco Cave. Female Power. Com a sua calma e focada em transmitir a sua mensagem cá para fora, Mynda rimava, mostrando a força de uma das poucas mulheres com visibilidade no rap “tuga”. Já nos concertos de Fred e Vinicius não faltou público nem energia.

Maze, Fuse, Mundo Segundo, Expeão e DJ Guze subiram ao palco principal (Outdoor) como Dealema. O quarteto fantástico do Porto trouxe com eles os clássicos que a geração de 90′ conhece bem. Mas o ponto alto do concerto foi quando cantaram “Brilhantes Diamantes”, que deixou o público em êxtase, mesmo com chuva.

Em seguida, apresentou-se o autor de “Siri” L-ALI. Muitos ainda não conhecem este bom artista que agora faz parte da Superbad, mas que o rapaz tem talento para a música tem. Fez-se acompanhar por VULTO, Error-43, cantou “Beka Beka Beka” e trouxe Jota para “Baço”. Quis ainda dizer ao público: “mudei de casa, mas a roupa vem comigo”, depois de ter passado por outras editoras.

As filas para os restaurantes improvisados do Iminente iam aumentando à medida que os concertos iam acabando. Mas antes de sermos nós a comer alguma coisa, demos um pulo ao palco Cave, para ver Jair MC, que entrevistamos ainda na semana passada. O rapper, que aparenta estar sempre chateado, no concerto brotou um sorriso enquanto rimava e mostrava que o seu repertório vai além de “Não Confio em Ninguém”.

Pappilon parecia ser a escolha perfeita para apreciar a sobremesa. O rapper da Linha de Sintra já conhece bem o Festival Iminente. Agora no palco Outdoor, Papillon apresentou um espectáculo irrepreensível acompanhado por DJ X-Acto nos pratos, cujo som era reforçado com auxílio de dois músicos, que se dividiam entre bateria (Luís Logrado) e guitarra (Miguel Solano).

Regressamos a Cave, era a vez de Jay Electronica rimar. “Eu represento os verdadeiros MCs”, disse bem alto e em bom som, antes de começar a sua atuação. E qual a melhor forma para sentir um MC? Através da acapella, que foi o que Jay fez ao longo do concerto e diga-se de passagem que correu muito bem.

Meia hora depois no Palco Outdoor estreitavam-se ao vivo os Classe Crua. Sam The Kid e Beware Jack. “A Minha Praia” foi o tema que fez com que o público vibrasse e seguisse a mesma vibe com quem estava a cantar.

Os miúdos de Príncipe, DJ Nigga Fox e DJ Marfox, tinham começado a sua “batalha” na Cave. Um contra o outro, na mesma mesa. A cada scratch e a cada loop que faziam na mesa de mistura as pessoas não paravam quietas. Mas também era algo impossível, sendo que tocavam uma mistura electrónica entre o Kuduro e Afro-House, com uma tons psicadélicos. Não havia espaço para vencedor nessa batalha, saíram os dois campeões com o título de saber fazer a festa acontecer.

Para acabar a noite no palco principal, o produtor de Paterson, Nova Jérsia, EUA, Just Blaze, fez o que sabia fazer melhor. Animar as pessoas através das suas produções, algumas clássicas e outras com sabor a atualidade. Conseguiu criar batidas de raiz ao vivo e chamou ao palco, sem que ninguém estivesse à espera, Jay Electronica para rimar ao vivo “Exhibit C”.

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