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Ariana Veiga e 4 filhos menores despejados de uma casa do Estado

Na comunidade de Casal da Mira, na Amadora (Portugal), a vida de Ariana Veiga, uma mãe solteira de quatro filhos menores, tornou-se numa batalha desafiadora. A família foi despejada da moradia atual, após uma série de eventos, incluindo problemas médicos graves que afetaram dois dos filhos. Esta segunda-feira, 27, o movimento Vida Justa mobilizou um cordão humano, na porta de Ariana, logo pela manhã.

Ariana mudou-se para a residência da avó, uma casa social da Câmara Municipal da Amadora, para cuidar dela até ao seu falecimento, que ocorreu em 2022. Ariana informou a Câmara da morte da avó e do facto de continuar a viver na casa com os filhos, garantindo o devido pagamento das contas associadas à habitação. Entretanto, a mulher deixou de receber os dados necessários para o pagamento da renda, culminando na emissão de um edital de despejo.

A situação já complicada agravou-se quando Pablo, o filho mais novo, foi diagnosticado com uma condição crónica delicada, com necessidades frequentes de cuidados médicos e internamentos hospitalares. A mãe teve de parar de trabalhar para tornar-se cuidadora a tempo inteiro.

Em agosto de 2023, Lucas, de seis anos, foi diagnosticado com uma encefalite grave, alterando drasticamente a sua saúde física e cognitiva, tornando-o dependente de cuidados constantes.

“Recorri e expliquei à C.M. Amadora que não tenho qualquer tipo de ajuda, nem condições económicas para encontrar uma habitação que consiga pagar. Fui então encaminhada pela C.M. Amadora para me candidatar a uma habitação social”, escreveu Ariana nas redes sociais. Ainda de acordo com as suas palavras, foi prometido que a mulher e os filhos não ficariam sem abrigo. Contudo, apesar da garantia, um novo edital de despejo foi encaminhado, com ordem de despejo de três dias. Esta segunda-feira, 27, a família é obrigada a sair da residência.

Ariana Veiga e os quatro filhos estão diante de uma crise habitacional sem solução aparente – sobretudo numa altura em que novos arrendamentos em Portugal sofreram uma inflação desenfreada -, apelando à compaixão da opinião pública, suporte e uma resposta efetiva por parte das autoridades locais.

Entretanto, foi criada uma campanha de angariação de fundos (disponível neste link) para que a família possa ter uma folga financeira para encontrar uma solução temporária.

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