Matamba Joaquim está atualmente a promover vários trabalhos ao mesmo tempo. Até ao final do ano, vamos ver o ator numa série na RTP e na Globoplay, num filme a estrear-se nos cinemas no dia 19 e outro a desfilar nos ecrãs da Times Square e a caminho do Los Angeles Brazilian Film Festival (que acontece de 23 a 26 de outubro), entre outros novos projetos. Em conversa com o próprio Matamba, ficamos a saber em primeira mão algumas dessas novidades.
Ao longo dos últimos três anos, acompanhamos através das redes sociais vários sets de gravações em que o ator esteve envolvido e onde contracenou com vários dos melhores atores e atrizes da atualidade lusófona.
Como co-fundador do Teatro GRIOT, aproveitamos também para falar sobre a sua ausência dos palcos e se existe a possibilidade de deixar o teatro para focar-se apenas nas produções cinematográficas. Para muito, essa é uma transição natural, mas o ator sente a necessidade de fazer teatro e, em 2024, vai voltar à sua “normalidade”. Até porque a companhia GRIOT está a preparar uma peça e o ator também vai integrar um próximo novo projeto.
A viver agora em França, Matamba abordou também o número de convites para trabalhos que aumentaram desde que decidiu sair de Portugal, deixando no ar a dúvida se é uma consequência da sobrevalorização do fator “internacional” ou se é resultado do que andou a semear desde o início da sua carreira.
No último dia 2 de outubro, Matamba estreou-se na série “Codex632”, que conta com co-produção da RTP e Globoplay. A série de investigação é inspirada no best-seller do jornalista português José Rodrigues dos Santos e teve cenas gravadas no Rio de Janeiro e em Lisboa. Matamba interpreta o papel do inspetor Tiago Fróes, ao lado de atores brasileiros e portugueses, como Deborah Secco, Betty Faria, Alexandre Borges e Paulo Pires. Na globoplay, a série vai ao ar no dia 19 de outubro.
Também no dia 19, vai chegar às salas de cinema portuguesas o filme Pátria, realizado por Bruno Gascon e onde Matamba interpreta Ismael, um revolucionário numa trama com uma “distopia realista” sobre um país em ditadura. Pátria é a terceira longa-metragem de Bruno Gascon e “aborda questões urgentes como a xenofobia e a liberdade de expressão, pretendendo despertar a consciência do público para estes temas”.
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