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DJ Faya é um dos destaques do Africa in Colors, no Ruanda

Dj Faya

O produtor e DJ Faya é um dos três nomes que representam a lusofonia no festival African In Color, a acontecer de 7 a 11 de setembro, em Kigali, no Ruanda.

Nesta quarta edição do evento, que acontece desde 2020, o objetivo é posicionar o continente africano no mercado global da indústria criativa e criar sinergias entre países e empresários criativos para “trabalhar em conjunto, negociar e realizar negócios de uma forma mais eficiente”, indica a organização.

Moçambique vai representar a lusofonia com três artistas: além de DJ Faya, a empreendedora e ativista social Mel Matsinhe e o saxofonista Moreira Chonguiça, ambos listados na Powerlist 100 Personalidades Negras mais Influentes da Lusofonia.

DJ Faya acredita que a participação nesta plataforma de celebração da cultura, das artes e da criatividade também reconhece o trabalho realizado pelos artistas moçambicanos, que já estão a deixar a sua marca e a inspirar a produção artística internacional e africana em particular.

Raoul Rugamba, o cérebro por trás deste festival, disse à imprensa local que o evento foi organizado porque a indústria do entretenimento no continente ainda não apresenta melhorias e os intervenientes desse setor ainda não têm meios para torná-lo produtivo. “Globalmente, dois bilhões de dólares americanos são gerados a partir da indústria do entretenimento, e é uma indústria que emprega mais de 26 milhões de pessoas. Em África, essa indústria representa apenas dois por cento em comparação com o resto do mundo. É por isso que pensamos em como promover a indústria do entretenimento do nosso continente por através deste evento.”

Faya é um nome de destaque em Moçambique, seja como DJ ou promotor do festival Nostalgia, que já está na quinta edição e tem como objetivo lembrar o melhor da música do final dos anos 1990 e início dos anos 2000.

O artista também está envolvido em atividades filantrópicas associadas à AMA (Associação Moçambicana de Autismo), um movimento de divulgação de ações em prol da conscientização sobre o espetro do autismo, que exige a inclusão de medidas educacionais e sociais para a aceitação e convivência pacífica, bem como o acompanhamento psicológico de pacientes com HIV.

Sobre o festival, é um projeto conjunto da Africa in Colors, uma iniciativa de arte com sede no Ruanda representada por Raoul Rugamba e pelo Movement of Creatives Africas (MOCA), uma iniciativa de base francesa representada pelo empresário de arte camaronês Alain Bidjeck.

A dupla produziu a primeira edição do festival em Paris, depois de alcançar um acordo de parceria estratégica em 2020, visando repensar o ecossistema criativo africano para que este impacte de forma sustentável tanto local quanto globalmente.

Este ano, espera-se a participação de pelo menos cinco mil pessoas de vários países. Entre os participantes estão estudantes, empreendedores, artistas, influenciadores, inovadores, tomadores de decisão, várias empresas de mídia nacionais e internacionais e muitos outros agentes culturais e da indústria criativa de todo o mundo.

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