O músico cabo-verdiano Mário Lúcio é o homenageado da edição deste ano do Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa (Festlip), que decorrerá entre os dias 26 e 30 de março, totalmente online, anunciou a organização.
O 13.º Festlip vai reunir artistas do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, em espetáculos de música e teatro, debates, mostra gourmet, atividades para crianças e exibição de filmes em parcerias inéditas com o FIL — Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens e o Cabíria Festival.
A edição deste ano conta com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o patrocínio da Lei Aldir Blanc, Governo Federal do Brasil, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
O FESTLIP vai contar com a presença de nomes como Hêlo Lima, debates com mediação de Bianca Freire-Medeiros, histórias com Silvia Castro, apresentação da curta-metragem Nascente produzida pela diretora Safira Moreira e teatro com Dias de Birgitt de Sikinada Cia de Teatro e Dois do Elenco da Trupe do FESTLIP e Coletivo Complexo Duplo do Brasil.
O diretor brasileiro Moacyr Goés irá também fazer uma oficina teatral composta por 10 aulas, que será direcionada a cinco atores internacionais falantes de português, com bolsas de estudo da área concedidas pela organização.
Segundo Tânia Pires, diretora do FESTLIP, no segundo ano consecutivo em que toda a programação é apresentada de forma virtual e gratuita, passa a existir mais uma vez a oportunidade de se aproximar os países lusófonos.
“Temos a oportunidade de estreitar ainda mais os laços que nos unem aos demais países de língua portuguesa. Somente no ano passado, cerca de 5 milhões de pessoas estiveram conectadas ao FESTLIP durante as apresentações nos canais da internet, nas retransmissões da TPA de Angola e nas interações do público dos nove países com o conteúdo do festival ao longo do ano”, celebrou Tânia Pires.
No ano passado, o evento aconteceu pela primeira vez em formato digital devido à pandemia do coronavirus. Na mesma edição, nasceu na programação o “Festival Som da Língua”, que foi dirigido pelo cantor angolano Paulo Matomina, onde atuaram nomes como Abel Dueré, a cantora brasileira Luanda Cozetti e o seu grupo Couple Coffee, Dj Mam do Brasil, Iragrett Tavares da Guiné Bissau, Otis Selimane de Moçambique, o instrumentista Yami vindo de Portugal, entre outros.
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