Se tivesse uma embalagem, se nascesse num produto, a lusofonia seria a Bantumen. Como uma marca com os valores bem vincados de resiliencia, multiculturalidade e transparência, o projecto editorial é o único produtor de conteúdos que consegue agregar e concretizar em pleno a cultura da lusofonia.
Podemos bebê-la com ginguba no Lobito, com castanha caju em Bissau ou em Xai-xai, com catchupa no Mindelo, com banana pao em São José dos Angolares. É escolher como é que a queremos consumir, já que está disponível através de um click nos celulares de qualquer um de nós.
Posso usar uma metáfora diferente: num mercado cheio de (boas e igualmente relevantes) a Bantumen é a nossa coca-cola.
Eliana Silva
Para os mais distraídos, a BANTUMEN, é uma plataforma online focada na cultura negra da Lusofonia. Este sábado, e pelo segundo ano consecutivo, juntou numa sala várias personalidades para celebrar a lusofonia. E como? Premiando-a.
Com o apoio das plataformas de comunicação Balai CV, Rádio Cidade (Cabo Verde), Mundo Negro (Brasil), No Balur (Guiné Bissau), PlatinaLine (Angola), STP Digital (São Tomé) e Xonguila (Moçambique), a Bantumen revelou 100 nomes das personalidades negras mais influentes da Lusofonia em 2022, cuja lista pode ser consultada aqui.
E que importante, que envolvente e que relevante que é este prémio. Primeiro pelo destaque que dá ao trabalho de vários nomes que diariamente contribuem para tornar o seu pais (e a tão aclamada Lusofonia) num espaço mais visivel.
E depois porque dá corpo a este conceito tão culturalmente abstracto que é a Lusofonia.
Porque a Bantumen concretiza aqueles que são os pilares dos países falantes de língua portuguesa como uma comunidade devia funcionar: coesa, interligada e a crescer, cada vez que ajuda o seu vizinho.
Eliana Silva
