Dji Tafinha e Phedilson disponibilizaram nas plataformas de streaming, o álbum Nave, este sábado, 26 de agosto. Este projeto esteve a ser desenvolvido desde o final do ano passado, no mesmo período em que os dois artistas começaram a aparecer juntos nas redes sociais.
Nave é um álbum colaborativo com a assinatura da Galáxia, produtora de Dji Tafinha, e da qual Phedilson agora também faz parte.
Composta por 13 faixas, além do duo, o projeto conta também com as participações de Ismira Sampaio, Steffany Star, Duc, os rapazes da TRX Music Kelson Most Wanted e Tio Edson e ainda o moçambicano Hernâni da Silva.
Numa primeira audição, sentimos toda a energia com que Dji Tafinha sempre habituou o seu público. Ali, o hip-hop mistura-se bem com a sonoridade pop mas a presença de Phedilson não passa nem um pouco desapercebida.
Questionados sobre em que momento os seus respetivos objetivos se cruzaram, ambos confirmam que é algo que existe assim que há uma interação bonita na base da admiração e respeito mútuo.
Apesar de inicialmente não haver a intenção de Phedilson integrar a Galáxia Records, houve a necessidade de celebrarem a amizade e companheirismo com um registo musical que espelhasse o estado de espírito de ambos.
Phedilson diz também que neste álbum são “os mesmos de sempre, mas nem sempre os mesmos”. Ou seja, “há novidades a nível de temas e sonoridade. É um álbum de rap, claro, mas com nuances muito peculiares”.
Ainda questionarmos se enxergam o álbum como uma espécie de tributo ou reconhecimento afetuoso de um para outro.
Tafinha acrescenta também que o álbum é um reconhecimento afetuoso. “É uma forma de trazermos ao de cima uma abordagem que vai além de nós os dois como artistas, mas como parte de uma comunidade bem maior”, disse.
Ambos descrevem Nave como uma “viagem”, que celebra Angola, os PALOP e a lusofonia em geral. “Celebramos os nossos sonhos e a possibilidade de os alcançarmos. É uma forma de transmissão de energia positiva a quem se propuser ouvir”, acrescentou o artista.
