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Serial Killer lança DAP Vol.4

Em  Luanda, o projecto Dias de Um Ano Passado (DAP), do rapper e produtor Serial Killer, despertou-nos a atenção. O trabalho transborda de um feeling único e decidimos trocar algumas palavras com o artista para saber mais sobre a produção por trás de DAP.

Serial Killer é um rapper e produtor musical natural de Luanda, que começou a mostrar os seus trabalhos em 2013, com mixtapes e produzindo instrumentais para outros artistas. Ainda durante os seus primeiros passos na música, abriu o seu próprio home studio, com o nome Serial Killer Records, em sua casa. É lá que produz até hoje.

Além de ter sido influenciado por artistas como Eminem, Notorious B.I.G, Aaliyah, Kanye West e Gabriel O Pensador, Serial Killer afirma que o que  levou a entrar na cultura Hip-Hop inicialmente foram  as vibes dos beats. Posteriormente, a atitude e a mensagem nas músicas. Serial Killer afirma que, naquela altura, “não havia um estilo musical que fazia o que o rap fazia, não diziam aquilo que os rappers diziam, não havia grafite e outros elementos desta vasta cultura. O que mais atraiu foi a ideia de que no rap é possível ser quem tu quiseres e dizer o que quiseres e seres aceite mesmo assim.”

https://www.instagram.com/p/Bz8YaH_HXrU/

Recentemente, o rapper lançou o seu novo projeto, Dias de Um Ano Passado vol.4, que é a continuação de uma saga de mixtapes que o mesmo começou no ano 2016. No seu todo, Serial Miller conta quatro mixtapes no seu repertório.

A ideia do projeto DAP, a princípio, era compilar as músicas que o rapper havia lançado no ano anterior, mas depois foi fazendo mais músicas e foi aumentando os volumes da saga até DAP. A sua motivação foi ter sentido um “feedback positivo do pessoal”.

Com sete faixas, uma produzida pelo próprio, “a ideia deste projecto era fazer sete músicas diferentes mas ao mesmo tempo boas sem querer sobrecarregar o ouvido do ouvinte com muitas músicas”.

https://www.instagram.com/p/B079eYJHS_i/

Sobre o quesito visualizações ser indicador de sucesso, Serial Killer é céptico. “Em Angola não acredito muito em visualizações, até porque há artistas que têm bons números, mas nem sempre têm aquele feedback do público. Basta ver que muita música de angolanos que são muito ouvidas nas ruas não têm tantas visualizações no YouTube ou Soundcloud, ou ainda pessoas que ganham Tops e que não têm muitas visualizações. Em Angola o modo antigo de divulgação ainda é o que mais funciona que é TV e rádio”, afirmou.

No que toca às suas expectativas para 2019, Serial Killer adianta que vai trabalhar em vídeos e ao mesmo tempo vai trabalhar para outro novo projecto que sem adiantar datas. Ainda este ano, podemos aguardar lançamentos.

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