Desde o último ano que as notícias gravitam à volta daquela que é a segunda pior pandemia da história da humanidade, causada pelo vírus SARS COV 2. No início do século XX, mais especificamente entre 1918 e 1920, deparámos-nos com uma doença fatal, que ficou conhecida como a Gripe Espanhola. Na sua origem esteve o vírus Influenza, infectando perto de 500 milhões de pessoas e tornando-se mortífera para aproximadamente 50 milhões de pessoas.
Segundo os especialistas, a resposta para esta calamidade de saúde pública mundial encontra-se na vacina que criará imunidade à população. Os países mais influentes e evoluídos têm desenvolvido várias vacinas (por exemplo, a vacina AstraZeneca ou a vacina Coronavac) e entre elas poderá estar aquela que acreditam ser a “vacina das vacinas”.
Dos Estados Unidos da América, a ‘Vacina Pfizer’ tem por base de trabalho um casal alemão, de origem turca, Uğur Şahin e Özlem Türeci. Esta vacina previne os casos mais graves de COVID-19 com grande eficácia e pode assumir-se, consequentemente, como a resposta mais concreta para a imunidade, uma vez que, não basta a cura do vírus, tornando-se simultaneamente necessário impedir as cadeias de transmissão causadas pelo mesmo.
“A evolução em curso do Sars-Cov-2 exige uma monitorização contínua da influência das mudanças do vírus, para a proteção conferida pelas vacinas atualmente autorizadas”, explicam cientistas da BioNTech.
Todos os indícios dos estudos conduzidos por investigadores do Sheba Medical Center de Israel, apontam para que esta seja a vacina mais forte, com um maior potencial e cujos efeitos da mesma se prolonguem no tempo.
Como sustento desta tese, foi realizado um estudo sobre a vacina, no qual os investigadores do Sheba Medical Center de Israel analisaram a resposta imunológica de 102 pessoas. Deste total, 100 pacientes desenvolveram até 20 vezes mais anticorpos, no espaço de uma semana, e após a segunda dose, comparativamente com as pessoas recuperadas de casos graves de COVID-19.
A acrescentar a isto, é também encorajadora a possibilidade encontrada na Vacina Pfizer de ser eficaz contra a variante britânica, a mais contagiosa. Amostras de sangue de 16 vacinados, metade acima dos 55 anos, foram capazes de neutralizar o vírus.
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