Já aqui tínhamos falado sobre este assunto, mas agora é oficial. As mega estrelas de Hollywood, Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, vão contracenar juntas em Once Upon a Time in Hollywood (“Era Uma Vez em Hollywood”, em tradução livre), realizado por Quentin Tarantino.
O filme vai se estrear em 2019 e incidirá sobre os homicídios cometidos na década de 1960 pela “família Manson”, uma seita liderada por Charles Manson cujos crimes horrorizaram os Estados Unidos, nomeadamente o assassínio da atriz Sharon Tate, a mulher do cineasta Roman Polanski, que estava grávida.
Os homicídios ocorreram em Los Angeles, a meca do cinema norte-americano, e o filme documentará também a morte do velho sistema dos grandes estúdios cinematográficos de Hollywood.
Tarantino, de 55 anos, precisou que a sua nona e muito aguardada longa-metragem terá o mesmo tom violento e insolente de Pulp Fiction, o seu filme de culto lançado em 1994.
“[Os estúdios] Sony e eu vamos levar às salas escuras a dupla de estrelas mais emocionante desde Paul Newman e Robert Redford”, prometeu o realizador de Reservoir Dogs e Kill Bill, criando alvoroço no Caesar’s Palace, onde decorria a conferência.
Tarantino acicatou o público ao afirmar que o enredo do filme era “ultrassecreto” e que podia apenas revelar que “Once Upon a Time in Hollywood” decorre em 1969, “no auge dos movimentos de contracultura, da revolução hippie e no apogeu da Nova Hollywood”.
DiCaprio, natural de Los Angeles, declarou-se entusiasmado com a ideia de trabalhar com Brad Pitt e classificou o argumento de Tarantino como “um dos mais fantásticos” que alguma vez leu.
Uma vez por ano, Hollywood em peso instala-se no estado norte-americano do Nevada para assistir, durante quatro dias, ao CinemaCon, onde os operadores de cinema e a imprensa podem ver antestreias e excertos de filmes que sairão nos meses seguintes.