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Guiné-Bissau quer fazer história no CAN

Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau sonha com um feito histórico no Campeonato Africano das Nações (CAN) 2023/24, na Costa do Marfim. Os “Djurtus”, nome pelo qual é conhecida a seleção nacional de futebol guineense, está no grupo A com a Costa do Marfim, país anfitrião, a Nigéria, liderada pelo português José Peseiro, e a Guiné Equatorial.

A uma semana da estreia da maior competição de futebol do continente africano, que arranca no sábado 13, às 20h, o meio-campo guineense Famana Quizera diz-nos que o objetivo do país é fazer história. “É um sonho estar no CAN estou muito feliz por fazer parte dos 25 selecionados. Estarei lá para dar a minha contribuição, nós sabemos qual é a nossa missão, dar alegria ao povo guineense, começar o torneio da melhor forma possível, arrancar o primeiro triunfo no CAN para a Guiné-Bissau e tentar ir o mais longe possível”, disse.

A seleção guineense, que está presente pela quarta vez consecutiva no CAN, vai ter pela frente no jogo inaugural do torneio a seleção marfinense.

Para Quizera, o anfitrião é favorito mas o foco da Guiné está centrado em obter resultado positivo e orgulhar a nação. “Faltam poucos dias para a estreia, a ansiedade tem crescido e nós queremos começar bem o torneio. Sabemos que o país sede é teoricamente favorito, mas nós temos a consciência do nosso chamado e vamos dar o melhor para a nossa nação. Quando se trata do país, a responsabilidade é o dobro. A seleção está focada na missão, iremos trabalhar jogo a jogo porque cada partida é importante”, ressalta.

Com o favoritismo todo a pender para a Costa do Marfim, cabe à seleção nacional da Guiné-Bissau provar que a sua quarta qualificação inédita para o CAN não foi fruto do acaso, mas da qualidade do seu futebol que tem vindo a melhorar. “Nos últimos anos, a Guiné tem crescido futebolisticamente, percebe-se que pessoas que estão comprometidas com o país estão todos a remar para o mesmo lado. Ver isso é muito bom porque só assim as coisas podem fluir. Potencial não nos falta, agora é só continuar a trabalhar, sem euforia e com os pés bem assentes no chão para quando for preciso estarmos prontos para fazer a nossa parte. Quero dizer a todos os guineenses para acreditarem em nós e que Deus queira que possamos orgulhá-los neste CAN. E também que este ano seja dos Palop”, finalizou Famana.

Um dado interessante neste CAN será a primeira edição da Copa Africana de Nações com a presença de quatro seleções lusófonas: Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Moçambique.

Eis os grupos:

Grupo A: Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Nigéria e Guiné Equatorial 

Grupo B: Egipto, Gana, Cabo Verde e Moçambique

Grupo C: Senegal, Camarões, Guiné-Conacri e Gâmbia

Grupo D: Argélia, Burkina Faso, Mauritânia e Angola

Grupo E: Tunísia, Mali, África do Sul e Namíbia

Grupo F: Marrocos, RD Congo, Zâmbia e Tanzânia

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