Patche Di Rima, popular artista guineense, foi uma das atrações da terceira edição do Afropunk Bahia, maior festival de cultura negra do mundo, realizado nos dias 18 e 19 de novembro em Salvador. Patche di Rima partilhou o palco com a banda Baiana System, Noite Dia, Carlinhos Brown, Alcione, Iza e Daniela Mercury.
Em conversa com a BANTUMEN, o artista mostrou-se feliz e com a sensação de dever cumprido. “Foi uma noite mágica, estar no palco e ver o público a vibrar comigo o tempo inteiro, isso foi surreal, só tenho a agradecer”, partilha. “Estou feliz, e com sentimento de pura gratidão. Sinto que cumpri a missão de exaltar a cultura do meu país. O meu propósito é levar a música da Guiné-Bissau além fronteiras e o festival não fugiu à regra, isto faz parte dos meus objetivos”, disse Patche.
Para o futuro, Patche não sonha pequeno. O artista adianta novidades sobre alguns projetos a caminho. “No momento estou focado a trabalhar em dois projetos, um em parceria com Ruckaz Pro e Guiguy Records, com coordenação de Bissau Media Group. O segundo projeto, denominado “Mé Batida”, envolve talentos incríveis. Será um presente para Guiné-Bissau”, ressalta.
O artista ainda faz um apelo ao público: “Quero convidar todos a ouvirem o álbum Terapia de Amor e Tina Medley, Tributo a Mandjuandadi Vol.2”. Embaixador da cultura guineense também aproveitou para agradecer o projeto Marimba e a banda Baiana System pelo convite e partilha do palco no Afropunk.
Patche di Rima, uma das vozes mais importantes da atualidade da Guiné-Bissau, atua como embaixador cultural e de turismo do país. Com uma carreira musical de mais de 20 anos, Patche di Rima lançou o seu álbum de estreia, Genial Amor, em 2005, pela Sons d’África. Nos seus vários feitos inscreve-se a co-autoria da música “On est là” para o 50.º aniversário do Paris Saint-Germain, um dos principais clubes de futebol francês. Em 2022 foi homenageado pela PowerList100 como uma das 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia.
