Procurar
Close this search box.

35 autores lusófonos unem-se para lançar livro “Sementes da Paz”

sementes da paz

O Grupo Internacional de Escritores Vozes da Diáspora, que reúne autores de diferentes países lusófonos, lança esta quinta-feira, 21, o livro Sementes da Paz, no Consulado Geral do Brasil em Londres.

Desde 1982, por iniciativa das Nações Unidas, comemora-se, a 21 de setembro o Dia Mundial da Paz. É uma iniciativa dedicada à comemoração da paz, bem como à reflexão sobre solidariedade mundial e o respeito mútuo. 

Imbuído deste espírito, o Grupo Internacional de Escritores Vozes da Diáspora, reuniu 35 autores de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Brasil, na sua maioria, para lançar a o livro Sementes da Paz, em nome da paz mundial e da responsabilidade que cada um tem sobre esta. 

O objetivo, conforme foi avançado à BANTUMEN, “é dar voz a diferentes pontos de vista sobre um assunto tão relevante, emergente, atemporal e universal como é a Paz, sem abordagens ideológicas, políticas ou religiosas, dando ênfase às identidades culturais de cada coautor, assim emergindo a importância das diferenças e a inclusão”. 

Sueli Lopes, coordenadora do projeto, esteve à conversa com a nossa redação, e fez saber que a intenção dos textos agrupados no livro passam, sobretudo, uma mensagem de apelo a que cada um, individualmente, seja um agente promotor eficaz da paz, como um instrumento palpável e não apenas de forma abstrata. “Estamos a semear para futuras gerações também. A ideia é mostrar diferentes pontos de vista e o que podemos fazer como seres humanos para promover a paz; começa por mim, onde estou, não necessariamente no mundo”, disse-nos Sueli. 

Um dos autores que assina a obra é o escritor e cineasta angolano Henrique Sungo. Residente no Reino Unido, o autor contou-nos que o seu poema é uma “lufada de ar fresco” em reflexão aos conflitos na região do Congo, em África, e ao mesmo tempo, uma luta de resistência em defesa às línguas africanas. “No meu poema, fiz algo diferente. Usei o Kikongo (língua africana falada no Norte de Angola e na região do Baixo Congo, na RDC) para promover a paz. Falo muito do Congo, é um sítio que não tem paz há muito tempo e parece uma terra meio esquecida pelo mundo”, disse.  

Além de contribuir para o património literário português, o Grupo Internacional de Escritores Vozes da Diáspora, com base no Reino Unido, tem como objetivos integrar, valorizar e incentivar a produção criativa de escritores de língua portuguesa a residir fora dos seus respetivos países de origem. Além de que, por forma a ser um pilar de integração no país de residência, o coletivo cria também uma ponte cultural entre o Reino Unido e os diferentes países de língua portuguesa, através de iniciativas imersivas sobre autores britânicos, produção de artigos de literatura comparada (entre autores britânicos e lusófonos), visitas culturais e literárias, workshop, oficinas e seminários.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

Recomendações

Procurar
Close this search box.

OUTROS

Um espaço plural, onde experimentamos o  potencial da angolanidade.

Toda a actualidade sobre Comunicação, Publicidade, Empreendedorismo e o Impacto das marcas da Lusofonia.

MAIS POPULARES