Cabo Verde quer estar no centro das conversas no que toca ao mundo da tecnologia e do digital e tem feito de tudo para que assim seja. Nesta última edição da Web Summit, o arquipélago esteve representado por dez startups, de diferentes áreas, e o artigo com o perfil de cada foi o mais lido na BANTUMEN nos últimos sete dias. Seguiu-se o lançamento do novo single de Ivandro Garp; as entrevistas a Mr’Correia O Preto e a Mojana Vargas, no âmbito do MIA, e à startup Thingle.

Do turismo à saúde, Cabo Verde leva inovação à Web Summit

Pelo quarto ano consecutivo, Cabo Verde esteve presente num dos maiores eventos de inovação, tecnologia e empreendedorismo da atualidade, a Web Summit. O congresso, que teve lugar entre 13 e 16 de novembro, em Lisboa, contou com a participação de dez startups cabo-verdianas, que procuraram estabelecer novas parcerias e promover o arquipélago como um nome relevante no cenário tecnológico.

“Ivandro Garp dedica “Bissau Bedju” a uma das áreas mais antigas de Bissau

Ivandro Garp, jovem rapper guineense, lançou recentemente o seu mais novo videoclipe, intitulado “Bissau Bedju”, como uma homenagem calorosa a uma das regiões mais históricas no coração de Bissau. Juntamente com o rapper Jukha15, Garp apresenta neste vídeo uma música que bebe do Drill, celebrando uma das áreas mais antigas do centro da capital guineense. “Bissau Bedju” será um dos destaques do seu próximo projeto musical, Escolhas, previsto para ser lançado no próximo ano.

Mr’Correia O Preto: “A escrita é que me escolheu”

Neil Correia, mais conhecido como Mr’Correia O Preto, é um escritor que não sonhava ser escritor. Na verdade, o seu maior desejo enquanto crescia era tornar-se jogador de futebol. Quando se mudou de Angola para Portugal, em 2017, licenciou-se em Engenharia Civil. Mas de onde surgiu a paixão pelas letras, então? Segundo o próprio, foi a necessidade de sentir a dor do outro.

“O colonialismo nunca acabou, ele foi atualizado”, Mojana Vargas

A reparação histórica de países colonizadores para os países colonizados não envolve apenas títulos monetários, mas também elementos de nível social e cultural. Hoje, existe uma forte discussão sobre como nações como Portugal podem reparar as marcas deixadas pelos seus antepassados. Não se trata apenas de “devolver o ouro”, mas também de reconhecer que o passado colonial deixou consequências severas aos afrodescendentes.

Thingle, uma jornada de confiança e sustentabilidade no mercado de segunda mão

Numa sociedade em que a fast-fashion, o consumismo em massa, o capitalismo e a sustentabilidade são temas recorrentes, Pedro Filipe e a sua equipa decidiram inovar no mercado tecnológico ao oferecerem uma segunda oportunidade a produtos em segunda mão. Através da sua aplicação, a Thingle, o empresário português imaginou um mundo em que a confiança dos compradores não fosse um desafio, mas sim uma prioridade, ao estabelecerem relações com terceiros para uma análise e verificação detalhadas da qualidade dos produtos.