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Os artigos mais clicados da semana | 29 de Out a 4 de Nov

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Já sabemos, tudo o que aponta a polémica ou rivalidade desperta interesse, logo, sem surpresas, o artigo de “Tio Normal”, sobre a popularidade do rap do Leste guineense foi o mais lido da semana. No restante top 5 temos o novo single de The Best King Malandro; seguindo-se as entrevistas a Ana Tica, Selma Uamesse e Sebastião Coana.

Leste passa Bissau e lidera o cenário rap da nova escola guineense

O rap chegou à Guiné-Bissau nos anos 90 e desde então tem evoluído de forma notável. Inicialmente associado a um espírito mais combativo, o género manteve a sua relevância ao longo dos anos. Ano após ano, novos talentos emergem, enriquecendo o mercado com conteúdos de qualidade e promovendo rappers com habilidades líricas excepcionais. Durante muito tempo, Bissau liderou o cenário, sendo a capital naturalmente propícia para o florescimento do Hip Hop. Isso resultou numa maior concentração de atenção nos rappers dos diversos bairros da cidade, muitas vezes relegando os talentos do interior do país para segundo plano.

The Best King Malandro leva franceses a uma “Overdose” de Urban Kiz

The Best King Malandro tem contribuído para popularizar a kizomba em território francês com as suas músicas nos salões de Urban Kiz (o nome que algumas ginásios de dança deram à dança que mistura Kizomba com danças latinas).No seu mais recente single “Overdose”, o artista apresenta um tarraxo que conta com as participações de Hélder Alcidez e Gee Money, com produção de TiwOw-BeatMkr.

Este single é o primeiro aperitivo do primeiro volume do álbum de compilações “All Tastes of Kizomba”, que contará com 13 faixas e participações, como Zonan World, Neto Deh Caetano, Jelana, Lola e muitos outros.

“Através das artes podemos tentar fazer uma transformação social”, Ana Tica

Os avós maternos de Ana Tica, nascidos em Cabo Verde, vieram para Portugal em 1973 – um ano antes da deflagração das independências dos territórios ocupados por Portugal em África. Porém, embora Tica tenha nascido em Lisboa, já no ano de 1979, na infância, nunca deixou de ouvir frases como “de onde és?” – o que a fez começar a perceber qual era a sua real condição: uma pessoa negra, filha e neta de imigrantes.

Licenciada em Animação Sociocultural e pós-graduada em Gestão de Organizações de Economia Social, a sua vivência pessoal levou-a a trabalhar com Desenvolvimento Comunitário. Em 2021, foi uma das fundadoras da União Negra das Artes (UNA), iniciativa que reúne diversos profissionais negros em Portugal que trabalham na área da cultura. Além disso, desde 2001, atua em grupos do movimento negro, pan-africanista e de luta antirracista. Produtora e agente cultural, em 2006 foi responsável pelo projeto Putos qui ata cria (miúdos que estão a crescer, na tradução do crioulo de Cabo-Verde), que recebeu um prémio de boa prática pelo Comissariado Europeu para a Educação, Formação, Cultura e Juventude.

Selma Uamusse: “É preciso haver um entendimento melhor daquilo que é a realidade da classe artística”

Com mais de 20 anos de carreira, Selma Uamusse tem trilhado um percurso singular na música portuguesa. Nasceu em 1981 em Maputo, a capital moçambicana, mas mudou-se em 1988 para Portugal. Cantou com os Gospel Collective, Cacique ‘97 ou os Wraygunn antes de, nos últimos anos, numa fase mais madura do seu percurso, lançar-se em nome próprio, reconectando-se com as suas raízes moçambicanas.

Coana, um artista que trabalha para abrir as portas do mercado global a artistas africanos

Para saudar o dia da Paz e da Reconciliação Nacional em Moçambique, assinalado anualmente a 21 de setembro, o artista plástico moçambicano Sebastião Coana expôs um acervo de cerca de 20 peças de arte na Embaixada de Moçambique em Paris (França). Com uma curadoria que atesta a sua dedicação à arte como meio de inclusão e expressão social, em Harmonia em Tons, Coana procurou contar em cada peça uma história que reflete a sua visão do quotidiano, enquanto cidadão moçambicano e do mundo.

Foi a partir desta exposição que a Divina Academia de Artes, Letras e Cultura de França condecorou Sebastião Coana com uma Medalha de Ouro, na sequência de o artista ter sido apontado como uma das 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia, pela PowerList da BANTUMEN, em 2022. A organização internacional quis prestar tributo ao trabalho social do artista, distinção que o motivou a seguir adiante na sua missão de contribuir e fazer parte da solução dos problemas da sua sociedade.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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